Esse será o tema de maior destaque no Dia Mundial da Saúde, coordenado pela Organização Mundial de Saúde, no próximo dia 7 de abril.
Houve um aumento de 18% na incidência de depressão entre 2005 e 2015, pelos dados publicados pela OMS em 23 de fevereiro de 2017. Isso significa que mais de trezentos milhões de pessoas sofrem de depressão nesse momento. A OMS também alertou que a depressão é a principal causa de afastamento de atividades laborativas e de suicídio atualmente.
Apesar de existirem tratamentos bem eficientes para a depressão, menos de 10 % recebem ajuda médica adequada. Isso ocorre por falta de médicos especialistas, preconceito e diagnóstico e tratamento inadequados. Isso acontece principalmente nos países menos desenvolvidos.
Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio por ano. Já se tornou a segunda causa de morte nos jovens. Esse número seria mais alto, se pensarmos também nos casos de tentativas de suicídio frustradas, por conseguir o socorro ou casos que não comprovados, como dirigir em alta velocidade e intoxicação por álcool ou drogas ilícitas.
Portanto, está sendo valorizado a importância da OMS cobrar por políticas de Saúde Mental efetivas, visando atender a população mundial, que vem sofrendo com a depressão e outros distúrbios psíquicos.
Vale a pena ler o artigo abaixo:
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Vera, também espero que com esse alerta haja mudanças significativas no investimento nos cuidados de saúde mental. A saúde mental é muito negligenciada no nosso país por falta de investimento, conhecimento da doença pela população e pelos próprios profissionais de saúde.
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Oi, Sandra. Se puder envia o seu link por aqui ou se preferir pelo meu email – Elizabete.possidente@gmail.com
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Sandra, espero mesmo que a situação mude. Com esse incentivo da OMS crie novas estratégias políticas de investimento nos cuidados de saúde mental. Prevenir e tratar adequadamente um quadro depressivo reduz o número de mortes por suicício, mortes por outras causas clínicas (diversas outras doenças surgem por alterações nas vias serotoninérgicas e por negligenciar os seus cuidados com a saúde), absenteísmo, baixa produtividade na vida profissional e pessoal.
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Estou torcendo para que esse alerta da OMS seja levado a sério.Infelizmente, não se ouve falar em políticas públicas para saúde mental no Brasil.E, como bem colocado, o desconhecimento e preconceito quanto à depressão trazem ainda mais sofrimento ao doente.
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Tenho um texto escrito para um Jornal que vou publicar em minha página sobre DEPRESSÃO. Continua muito atual!!
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Será que agora vão começar dar o valor verdadeiro valor a essa doença. São 24 anos de Clínica, vendo ser tratada como frescura, nãoter o que fazer, e tantas outras besteiras mais. Fico perplexa, mas não deveria ficar pois tudo isso é normal em nosso País. Lamentável, muito triste tudo isso. Quantas mais pessoas precisarão morrer para constatarem que é uma doença muito grave, dependendo do grau, catalogada pela OMS há muito tempo. O que me deixa feliz nessa história é que já ajudei muitas e muitas que saíram dessa. Gratidão eterna!!!
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