Doenças Psicossomáticas

Muitas doenças psiquiátricas podem se manifestar através de sintomas físicos. O profissional de saúde deve estar atento às queixas de seus pacientes, que não são justificadas por causas físicas. Esses pacientes estão frequentemente em consultas médicas ou em unidades de emergência devido a esses sintomas.
Esse quadro de somatização é bastante comum em depressão e ansiedade. É como se o corpo estivesse falando sobre a dor psíquica. As doenças psicossomáticas mais comuns são:
  • ·       Manifestações dermatológicas, como psoríase, dermatites atópicas, prurido, queda de cabelo e acne (a derme e o sistema nervoso central têm a mesma origem do folheto embrionário, permitindo uma ligação bastante íntima da pele com o sistema nervoso).
  • Manifestações odontológicas como bruxismo, trismo, fratura dos dentes, perda do esmalte dos dentes, inflamação ou sangramento de gengiva e dor na articulação têmporo-mandibular.
  • ·       Doenças infecciosas de repetição como resfriados frequentes, herpes, irritação faringe e amígdala e infecções urinárias (são causadas por deficiência do sistema imune; depressão eleva o nível do hormônio do estresse, o cortisol, que abaixa a imunidade).
  • Queixas gastrointestinais como diarreia, constipação, refluxo, dor abdominal, dor no estômago e sensação de náusea.
  • Queixas envolvendo o sistema nervoso como dor de cabeça, enxaqueca, visão turva, perda de equilíbrio, tremor, paralisias, convulsões, falhas de memória e dormência.
  • Queixas sexuais como redução libido, dificuldade de ereção, ejaculação precoce, dificuldade de engravidar e alterações do ciclo menstrual.
  • Problemas no sistema urinário, como urgência a micção e dor.
  • Problemas no sistema cardiovascular, como o surgimento ou agravamento de hipertensão arterial, palpitações e dor no peito.
  • Problemas no sistema respiratório, como sensação de fôlego curto e falta de ar.
  • Problemas no sistema musculo-esquelético, como dor, contratura e tensão.
O tratamento é feito com psicofármacos e terapia.
Segue abaixo um artigo sobre o tema publicado na Folha de São Paulo em 24 de junho de 2019.

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