É o impulso de arrancar os cabelos sem finalidade estética. Também pode se caracterizar com o ato de arrancar também os pêlos e cílios. Às vezes se manifesta com um interesse grande em acompanhar os fios do cabelo ou ficar enrolando esses fios entre os dedos. Sempre está acompanhado de uma intensa ansiedade ou vontade de difícil controle, seguida de intenso prazer e alívio ao fazer.
Alguns casos, em crianças, são acompanhados de tricotilofagia (hábito de engolir os cabelos arrancados). Nesse caso, as crianças perdem o apetite e sofrem de náusea e vômito.
Esse ritual acontece quando normalmente estão em sala de aula, assistindo TV ou falando ao telefone. Ocorre na Infância e vida adulta.
Muitas vezes acabam procurando o tratamento psicológico ou psiquiátrico após consulta com dermatologista, que detecta as falhas no couro cabeludo ou calvície.
As causas são multifatoriais. Sabe-se que tem influência genética (freqüência maior de 5% a 8% acima da média se outro familiar tem história de tricotilomania). Problemas emocionais contribuem para o desenvolvimento dessa patologia: medos, insegurança, estresse, ansiedade e depressão. Estudos neurobiológicos já comprovaram a deficiência de serotonina  nesses pacientes.
O tratamento consiste em psicoterapia e alguns casos, antidepressivos (do tipo inibidor da recaptação de serotonina).

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