A pele, por ser o órgão mais extenso do corpo, e onde qualquer patologia é vista socialmente, traz um grande impacto na esfera mental. Mesmo alterações fisiológicas nesse órgão já demonstram reações emocionais desse indivíduo. Por exemplo, ao ficar envergonhado, a pessoa sofre enrubescimento, ao ganhar um susto empalidece, ao ficar ansioso tem sudorese excessiva, ao ter frio apresenta piloereção.
Nós comunicamos as nossas emoções para o meio externo através da pele, imagine que quando sofremos algum distúrbio emocional mostramos através dessa interface. Por isso, estudos demonstratm que entre 30 e 40% dos pacientes dermatológicos apresentam doença psiquiátrica associada.
Podem surgir doenças mentais pelo próprio isolamento ou vergonha da aparência, como efeitos adversos de drogas usadas para melhorar a doença cutânea e como comorbidade pela própria genética (pele e sistema nervoso tem a mesma origem embrionária). Dessa forma, diversas alterações de pele são resultado de doenças psicossomáticas e da cronificação de algumas doenças mentais.