Diversos estudos que acompanham crianças com TDAH durante anos, no Brasil e no mundo, observam maior risco de uso de drogas, álcool e nicotina. Existem várias hipóteses para essa associação:
– Podem ter uma genética em comum, especialmente o gene DAT1.
– Pessoas acometidas de TDAH tendem a buscar mais gratificações imediatas.
– TDAH propõe menor capacidade de planejamento, ou seja, menor capacidade de antecipar as consequências de seus atos imediatos.
– TDAH e o uso de drogas têm disfunção dopaminérgica.
– Crianças e adolescentes com TDAH têm geralmente baixa autoestima, devido aos prejuízos de função executiva ou acadêmica que acumulam ao longo dos anos.
Foi observado também que quando se avalia grupos de pessoas com abuso de drogas e álcool cerca de 35% tem diagnóstico de TDAH, tratado ou não. O mesmo ocorre quando estudamos grupos de pessoas acometidas por dependência de nicotina. Nesses casos, também acrescenta a hipótese da nicotina melhorar a atenção, reforçando a continuidade do tabagismo.
Conclui-se que, para melhor adesão e resposta ao tratamento das pessoas acometidas por dependência de drogas, álcool ou nicotina, deve-se avaliar a presença de TDAH, para associação ao tratamento.
Sugestões de leitura complementares nesse blog: artigos publicados nas datas de 05 abr 2011; 28 mai 2012; 03, 05 e 06 jun 2012; 17 jul 2012; 11 e 13 dez 2012; 10 e 13 jun 2013.
Karla, agora com o conhecimento busque ajuda especializada e se foque em melhorar a sua qualidade de vida.
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Essa foi para mim…Beijos Karla
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