Esse é o título da reportagem no caderno Sociedade do jornal O Globo de 10 de setembro de 2017.
Para alguns o título parece pertinente, mas infelizmente muitos ainda defendem que não se deve falar de suicídio por receio de despertar a ideia.
Entretanto, esse tabu vem sendo questionado nos últimos meses no Brasil com ajuda das mídias sociais.
O google refere que nos meses de abril e maio houve um aumento considerável nas buscas com a palavra suicídio comparado aos últimos cinco anos. Acredita-se que esse aumento se deu com a divulgação do tema pela série do Netflix “13 Reasons Why” e pelo jogo da Baleia Azul.
A série e o jogo colocaram em destaque o tema suicídio, bastante antigo no Brasil e pouco falado abertamente. Com a necessidade de explicar o tema em destaque podemos levar informações sobre a doença que leva ao suicídio.
É tão importante discutirmos sobre o suicídio que foi criado o mês de setembro como o mês de combate mundial ao suicídio. Os programas de televisão, jornais e outras mídias discutem sobre o tema, divulgam os sintomas e alertam sobre o tratamento.
A prevenção ao suicídio é o tema que mobilizou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a marcar o dia de 11 de setembro como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mais uma iniciativa que faz parte do Setembro Amarelo.
Segundo a OMS, 90% dos casos de suicídio poderiam ser evitados com o tratamento adequado.
Desde 2014, o psiquiatra Antonio Geraldo, representando a Associação Brasileira de Psiquiatria associado ao Conselho Federal de Medicina, realizam o Setembro Amarelo no Brasil.
O Suicídio é uma emergência médica e que precisa ser encarada com a importância e a seriedade que possui.
Deve-se informar a população sobre a doença e parar com as piadas e preconceitos que norteiam grupos de watsapps, facebook etc.
Segundo a OMS, uma pessoa comete suicídio a cada 45 minutos no Brasil. Outro dado assustador, é que desde 2002, a taxa vem subindo, principalmente, entre os jovens.
Estudos da OMS demonstram que quase 100% dos casos suicidas tem doenças psiquiátricas como base.
É urgente falarmos sobre o tema para que os que sofrem possam reconhecer que tem uma doença e busquem o tratamento adequado.