Autora: Elizabete Possidente e Giuliana Possidente
Lançado em 12 de novembro de 2019, o novo curta da Pixar “Float” inspirou-se da relação do animador Bobby Rubio com seu filho, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O curta, que em nenhum momento se refere ao autismo, pode ser empregado a qualquer pessoa que tenha familiar considerado “diferente”.
Em Float, o pai nota que seu bebê é diferente. Ele constata que o seu filho flutua, e isso não seria um comportamento comum em outras crianças, atraindo olhares de estranheza e desgosto por parte de outros pais. Essa pressão o leva a, sem sucesso, tentar fazer com que o filho pare de flutuar. Assim, para protegê-la, isola a criança dentro de casa.
Quando necessário sair de casa, o pai obriga o filho a carregar uma mochila cheia de pedras e o prende a uma coleira. Em uma saída, seu filho foge e flutua pelo playground, aterrorizando os pais no parquinho. A criança está, no entanto, feliz. Ao perceber o que acontecia, o pai, muito nervoso, pega seu filho e o afasta do parquinho. Com isso, a criança grita frustrada, como faria qualquer outra. O pai exclama, então, no único momento de diálogo no curta: “Por que você não pode simplesmente ser normal?!” 
Percebendo como entristeceu seu filho, o pai se envergonha e resolve passar a apoiá-lo e ajudá-lo: em vez de isolar a criança das outras pessoas, deixa-a flutuar livremente.
O curta finaliza com uma dedicatória: “Para Alex. Obrigado por me tornar um pai melhor. Dedicado com amor e compreensão a todas as famílias com crianças consideradas diferentes”.
Recomendo assistir o curta da Pixar “ Float”. 

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