O Dia Mundial de Ação sobre Transtornos Alimentares é um movimento popular iniciado em 2015, desenvolvido para e por pessoas com transtorno alimentar, seus familiares e por profissionais de saúde. O objetivo é obter a conscientização sobre os transtornos alimentares como doenças que podem acometer qualquer pessoa.
Membros da comunidade de transtornos alimentares, profissionais de saúde , pesquisadores e formuladores de políticas, uniram-se para aumentar o acesso a informações precisas e defender recursos e mudança de políticas.
Estima-se que mais de 70 milhões de pessoas no mundo sejam afetadas por um transtorno alimentar. A intervenção precoce é a melhor ação que podemos tomar, por isso, coloca-se a relevância de campanhas de divulgação e educação a respeito de tais doenças.
Os transtornos alimentares são doenças mentais e físicas caracterizadas por relacionamentos não saudáveis com alimentos e distúrbios graves no comportamento alimentar.
Embora os transtornos alimentares possam afetar qualquer individuo , existem fatores de risco biológicos, fisiológicos e socioculturais, como insatisfação com a imagem corporal, estigma de peso, trauma pessoal e histórico familiar de doença mental.
Estudos americanos referem ter cerca de
30 milhões de pessoas nos EUA com pelo menos um distúrbio alimentar (20 milhões de mulheres e 10 milhões de homens).
É comum que pessoas com transtorno alimentar tenham uma ou mais comorbidades. Cerca de 71% das pessoas com transtorno alimentar também são diagnosticadas com pelo menos uma doença psiquiátrica e cerca de 50 % com cerca de 3 doenças psiquiátricas ( por exemplo, transtorno de ansiedade, transtorno de humor, TDAH e abuso de substâncias)
Os transtornos alimentares são frequentemente relacionados a muitas complicações que podem até levar à morte.
Muitas pesquisas americanas resultam que a cada hora pelo menos uma pessoa morre nos EUA como resultado direto de um distúrbio alimentar.
Quase 3% dos adolescentes (de 13 a 18 anos) são diagnosticados com um distúrbio alimentar. As meninas apresentem maior risco para um transtorno alimentar do que os meninos, 1 em cada 5 adolescentes com bulimia nervosa e 1 em cada 4 adolescentes com anorexia nervosa são do sexo masculino.
As taxas globais de transtornos alimentares aumentaram de 2000 a 2018. Vem aumentando mais rapidamente nas populações masculinas.
A dieta foi o preditor mais importante do desenvolvimento de um distúrbio alimentar em crianças. Aqueles que fizeram dieta moderada tiveram 5 vezes mais chances de desenvolver um distúrbio alimentar, e aqueles que praticaram restrições extremas tiveram 18 vezes mais chances de desenvolver um distúrbio alimentar do que aqueles que não fizeram dieta.
Embora os transtornos alimentares possam ser tratados com sucesso, apenas 1 em cada 10 pessoas com distúrbio alimentar recebe tratamento adequado.
Quanto mais cedo a intervenção maior chance de sucesso. O tratamento é sempre realizado por uma equipe multidisciplinar formado pelo menos por psiquiatra, psicólogo, endocrinologista e nutricionista.




