A asfixia perinatal é uma doença grave, que acomete entre 1 e 6 bebês a cada mil nascidos vivos em países desenvolvidos. É a terceira causa mais comum de morte neonatal no mundo, estimada em 23%.
O acometimento é multissistêmico e se destaca pelo comprometimento neurológico denominado encefalopatia hipóxico-isquêmica
Os recém-nascidos com encefalopatia grave têm alto risco de morte, paralisia cerebral e retardo mental entre os sobreviventes. O RN com encefalopatia moderada frequentemente apresenta déficits motores significativos, deficiência motora fina, comprometimento da memória, disfunção visual, aumento da hiperatividade e atraso no desempenho escolar.
No Brasil, estima-se que 15 mil a 20 mil bebês nascem, a cada ano, com encefalopatia hipóxico-isquêmica.
O dia 25 de setembro é o dia Nacional de conscientização sobre a Asfixia perinatal.

A criação da data foi uma forma de conscientizar e prevenir novos casos através da divulgação de estratégias para prevenção de sequelas neurológicas.
O acesso ao tratamento precoce evita sequelas com deficiência motora, deficiência cognitiva, cegueira ou surdez.
É um dia para discutirmos, refletirmos, construirmos alternativas para promover a saúde das crianças e apoiar as famílias para que os seus filhos tenham recursos para reduzir o impacto negativo da encefalopatia hipóxico isquêmica.