De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Transtorno Bipolar foi a sexta causa de incapacidade no mundo na última década. A taxa de mortalidade é alta, por acidentes automobilísticos, suicídio, abuso de álcool e drogas, nessas pessoas.
É um distúrbio crônico caracterizado por alteração de humor, que se manifesta em graus diferentes de intensidade, de episódios que variam de bem estar/euforia, irritabilidade e até a depressão. Esse distúrbio tem causa genética, que é influenciada pelo meio.
É difícil de fazer o diagnóstico. O paciente não procura a ajuda médica. Acha que a sua oscilação de humor é justificada por “personalidade difícil ou forte”, “temperamento” ou pela “vida difícil”. É reforçado pelo fato de muitas vezes ter convivido com pelo menos uma pessoa que também sofria do mesmo mal, com menor ou maior intensidade, passando assim a achar natural. Ou ainda quando viu uma pessoa da família ter um caso muito intenso, e ver o quadro grave como doença, mas um sintoma mais leve não seria um distúrbio.
Muitas das vezes, procuram o médico apenas com o quadro depressivo. Nesse momento se o médico não investigar a oscilação do humor ou a história de vida conturbada, o profissional não faz o diagnóstico de bipolar. Nessa situação trata apenas como um deprimido e pode por falta de conhecimento agravar o Transtorno Bipolar.
Às vezes, procuram o psiquiatra por outras comorbidades, tais como obesidade, transtorno de pânico, uso de álcool e drogas. E que o sucesso no tratamento só acontecerá se tratar o Transtorno Bipolar concomitante.
Os sinais e sintomas do Transtorno bipolar variam de intensidade num mesmo paciente em diferentes períodos de sua vida. O Tratamento adequado faz com que o paciente leve uma vida normal com estabilidade e qualidade de vida.
É fundamental o tratamento medicamentoso para tratar a fase aguda (crise) e prevenir recaídas. O tratamento psicológico é importante para dar suporte emocional, compreensão da doença e auxílio na adesão ao tratamento medicamentoso. É também necessário orientar a família quanto à necessidade de apoio ao tratamento,  e que se trata de uma doença crônica.

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