São muito comuns idosos que chegam ao consultório com queixa de redução da memória. Depois de muitas reclamações desse tipo, pedimos para exemplificar em que momento surge o problema e qual o prejuízo notório no seu dia a dia. Nesse instante verificamos que, apesar da reclamação de esquecimento estar presente, não existe prejuízo ou implicação clínica na vida do paciente.
Às vezes, os idosos lembram fatos do passado com muita clareza, mas não se recordam do que fizeram na semana passada. É preciso uma anamnese (história clínica completa), realização de alguns testes e se necessário exames complementares para se fazer o diagnóstico correto.
Esse esquecimento pode ser decorrente de desinteresse, depressão e efeitos colaterais de alguns fármacos (por exemplo, benzodiazepínicos).
Na dúvida, diante de um paciente idoso com queixa de esquecimento, deve-se procurar o médico para fazer uma avaliação. Assim se evita passar desapercebido um diagnóstico precoce de doença de Alzheimer.