Autora: Elizabete Possidente
Entre 1 e 7 de agosto temos a semana de valorização do aleitamento materno.
A amamentação até os seis meses de vida reduz em 13% a mortalidade infantil até os cinco anos, evita diarreia e infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão, leva a uma melhor nutrição e reduz a chance de obesidade.
A amamentação nessa etapa da vida é de grande importância, pois é o único alimento que contém anticorpos que protegem a criança de infecções comuns enquanto ela estiver sendo amamentada, além de prevenir o surgimento de diversas patologias na vida adulta.
O tema deste ano é “ Educação e Apoio” . O objetivo é que todos sejam envolvidos em proteger, promover e apoiar o aleitamento materno.
Desde 2016, a WAVA alinhou a Semana Mundial do Aleitamento Materno aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. A amamentação é uma estratégia de melhorar a nutrição, ter segurança alimentar e reduzir as desigualdades entre os países.
sua duração ainda é menor do que a recomendada.
Conforme o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras mostra que apesar da amamentação ter elevado no Brasil ainda é muito abaixo do nível desejado pela OMS.
Em 2019, o Estudo Nacional de Alimentação Infantil mostrou que a prevalência da amamentação exclusiva em menores de seis meses foi de apenas 45,8% no Brasil.
O mesmo ocorre no restante do mundo em que as estatísticas estão baixas. Apenas 44% das crianças são amamentadas exclusivamente nos primeiros seis meses de vida, segundo dados de Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) de 2021.
Os 2 primeiros anos de vida são os mais importantes para o crescimento e desenvolvimento da criança, com repercussões ao longo de toda a vida. A recomendação é que o bebê seja amamentado na primeira hora de vida e que seja exclusivo até os 6 meses. Não é recomendado ofertar outros alimentos antes dos seis meses de idade, pois eleva o risco do bebê adoecer e prejudica a absorção de nutrientes importantes existentes no leite materno, como o ferro e o zinco.
É importante também observar e investir na saúde mental da mãe. Nesse momento, é necessário que a mãe e o bebê contem com uma rede de apoio formada por familiares, amigos e instituições, dividindo responsabilidades como tarefas domésticas e cuidados com o bebê.
