Crianças e adolescentes com TDAH têm risco 3 vezes maior de realizarem bullying com outros e 10 vezes mais chance de serem vítimas de bullying de acordo com pesquisa sueca de 2008. Nessa pesquisa chamada “Bullying and ADHD in 10-year-olds in a Swedish Community” foi demostrado que meninas são mais frequentemente vítimas de bullying e menos relacionadas a causar o bullying em relação aos rapazes.
Crianças portadores de TDAH ou comportamento opositor-agressivo tendem a reagir e atacar mais do que os demais. Elas também têm mais dificuldades com socialização e entendimento de relações sociais.
Outras crianças com deficiências intelectuais ou Transtorno de Espectro Autista (TEA) são consideradas do tipo “passivas”, tornando-as mais vulneráveis ao bullying.
O bullying pode causar efeitos seríssimos e deletérios. Algumas vítimas podem vir a se tornar “bullies” (praticantes), criando um ciclo interminável de maldades. Tanto as vítimas quando os praticamente de bullying tentem a abandonar a escola, ter dificuldades sociais e são mais prováveis de se envolver com cigarros, álcool ou drogas. Já foi reportado que bullies possuem 4 vezes maior envolvimento em comportamentos criminosos quando adultos jovens.
A vítima muitas vezes desenvolve baixa autoestima, ansiedade e depressão. Sua insegurança, medo e culpa são intensificados. Eles tendem a evitar ir para escola, desenvolver problemas de concentração, obter menor rendimento escolar e preferir a solidão. O bullying persistente pode levar a automutilação e depressão severa.