Crianças e adolescentes com TDAH têm risco 3 vezes maior de realizarem bullying com outros e 10 vezes mais chance de serem vítimas de bullying de acordo com pesquisa sueca de 2008. Nessa pesquisa chamada “Bullying and ADHD in 10-year-olds in a Swedish Community” foi demostrado que meninas são mais frequentemente vítimas de bullying e menos relacionadas a causar o bullying em relação aos rapazes.

Crianças portadores de TDAH ou comportamento opositor-agressivo tendem a reagir e atacar mais do que os demais. Elas também têm mais dificuldades com socialização e entendimento de relações sociais.

Outras crianças com deficiências intelectuais ou Transtorno de Espectro Autista (TEA) são consideradas do tipo “passivas”, tornando-as mais vulneráveis ao bullying.

O bullying pode causar efeitos seríssimos e deletérios. Algumas vítimas podem vir a se tornar “bullies” (praticantes), criando um ciclo interminável de maldades. Tanto as vítimas quando os praticamente de bullying tentem a abandonar a escola, ter dificuldades sociais e são mais prováveis de se envolver com cigarros, álcool ou drogas. Já foi reportado que bullies possuem 4 vezes maior envolvimento em comportamentos criminosos quando adultos jovens.

A vítima muitas vezes desenvolve baixa autoestima, ansiedade e depressão. Sua insegurança, medo e culpa são intensificados. Eles tendem a evitar ir para escola, desenvolver problemas de concentração, obter menor rendimento escolar e preferir a solidão. O bullying persistente pode levar a automutilação e depressão severa.

Publicado por Elizabete Possidente

Formou -se em Medicina em 1994. Foi médica residente do Instituto de Psiquiatria da UFRJ de 1995 a 1996. Defendeu Mestrado em 1997 a 1999 pelo Departamento de Psiquiatria do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. Durante muitos anos foi supervisora de Psiquiatria pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Foi médica perita em Psiquiatria no Manicômio Heitor Carrilho pela Vara de Execuções Penais da Secretaria Estadual de Justiça. Foi médica Psiquiatra e perita em Psiquiatria pelo Ministério da Defesa no Hospital Central do Exército e pela Auditoria Militar. Foi médica Psiquiatra e chefe do serviço de Saúde Mental da Policlínica Newton Alves Cardoso. Tem diversos artigos publicados em revistas médicas. Diversos trabalhos publicados em congressos nacionais e internacionais. Está sempre se atualizando e participando de eventos médicos nacionais e internacionais em Psiquiatria.

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