Desde 15 de junho de 2020 o FDA (Food and Drug Administration) autorizou médicos a utilizarem um jogo eletrônico específico, o EndeavorRX, no tratamento de crianças entre 8 e 12 anos, com TDAH. É a primeira vez que algum “videogame” é comercializado com o objetivo de tratamento médico.
Essa autorização está causando polêmica na classe médica. Apesar do FDA ser conhecido como criterioso na autorização e comercialização de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, muitos estão questionando essa aprovação. A maioria dos médicos que tiveram contato com o jogo referem que não é diferente de um game como outros existentes, onde personagens enfrentam obstáculos e inimigos para conquistar participação em novas fases.
O alerta foi intensificado na classe médica com a divulgação pelo portal americano “The Verge” que publicou que a aprovação teria se baseado num estudo onde apenas médicos contratados pela empresa responsável participaram.
A empresa em questão, a “Akili Interactive”, se defende alegando que realizou sete anos de estudos para comprovar a eficácia em crianças do grupo de abordagem, sem uso de medicamentos associados, em vinte instituições dos EUA. Mostraram que 1/3 dos pacientes, com 25 minutos de jogo em 5 dias na semana, por um período de 30 dias, tiveram melhora na atenção objetiva por posteriores 30 dias, sem influência em outros sintomas.
Levando em conta as informações divulgadas desse tratamento complementar para pacientes com TDAH é prudente aguardar a evolução dos resultados por algum tempo mais antes de aplicarmos essa indicação terapêutica.
Tenho dificuldade nesses jogos eletrônicos. Meus netos jogam com muita facilidade.
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Para dar uma ajuda caso alguém esteja interessado no software, há uma lista de espera no site do desenvolvedor, em https://getendeavor.com
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Vamos aguardar.
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