Autora: Elizabete Possidente
A síndrome de resistência à insulina é uma situação em que o corpo não responde adequadamente à insulina produzida pelo pâncreas, o que pode levar a um aumento dos níveis de glicose no sangue e, eventualmente, ao desenvolvimento do diabetes tipo 2.
Além disso, a resistência à insulina tem sido associada a vários doenças psiquiátricas, incluindo depressão, transtornos de ansiedade, transtornos alimentares, transtorno bipolar e esquizofrenia.
Pesquisas sugerem que a resistência à insulina pode afetar o funcionamento do cérebro e a regulação do humor. Por exemplo, um estudo publicado na revista “Psychoneuroendocrinology” em 2016 descobriu que a resistência à insulina estava associada a um maior risco de depressão em jovens.
Além disso, a resistência à insulina também pode afetar a produção de certos hormônios cerebrais, como a serotonina e a dopamina, que estão envolvidos na regulação do humor e do comportamento.
Portanto, é importante que os profissionais de saúde mental estejam cientes dos potenciais efeitos da resistência à insulina sobre a saúde mental e considerem a possibilidade de investigar a resistência à insulina em pacientes com transtornos psiquiátricos. O tratamento da resistência à insulina pode ajudar a melhorar a saúde mental desses pacientes.

