Autora: Elizabete Possidente, Patricia L’lma e Giuliana Possidente
A violência doméstica contra a mulher é uma realidade triste e preocupante que tem chamado a atenção da Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar dos avanços na luta pelos direitos das mulheres, ainda enfrentamos um cenário alarmante em relação à violência de gênero. Muitas mulheres desconhecem que estão sofrendo diferentes formas de violência, além da física, o que torna necessário abordar o tema de maneira abrangente. Neste artigo, vamos discutir o aumento da violência doméstica e a importância de conscientizar as mulheres sobre os diversos tipos de violência que podem sofrer.
Nos últimos anos, temos observado um preocupante aumento nos casos de violência doméstica contra a mulher. A pandemia da COVID-19 agravou essa situação, com o isolamento social e as restrições de movimento, deixando muitas mulheres em situações de maior vulnerabilidade e dificultando o acesso a redes de apoio. A violência doméstica não se limita apenas à agressão física, mas também inclui formas de violência psicológica, sexual, econômica e emocional.
Tipos de violência não física:
É fundamental que as mulheres compreendam que a violência doméstica abrange diferentes formas de agressão. Além das agressões físicas, as mulheres também podem sofrer violência psicológica, que inclui insultos, humilhações, ameaças e controle excessivo. A violência sexual compreende qualquer forma de coerção ou abuso sexual, mesmo dentro do relacionamento. A violência econômica ocorre quando a mulher é privada do acesso aos recursos financeiros ou quando o parceiro controla e limita suas opções econômicas. A violência emocional envolve manipulação, chantagem emocional e isolamento social.
Conscientização e combate à violência doméstica:
É crucial que as mulheres tenham conhecimento sobre os diferentes tipos de violência que podem enfrentar. A informação e a conscientização são armas poderosas na luta contra a violência doméstica. É preciso divulgar amplamente os recursos disponíveis, como linhas telefônicas de apoio, abrigos e serviços de aconselhamento. Além disso, é necessário fortalecer as políticas públicas que visam combater a violência de gênero e garantir a proteção e a segurança das mulheres.
Segue em anexo a apostila chamada ” O Que Os Olhos Não Veem” sobre violência psicológica. Esse material foi traduzido e adaptado do espanhol para o português, oriundo do Programa Institucional de
Gestión con Perspectiva de Género del IPN/México.
