Autora: Elizabete Possidente

As indústrias farmacêuticas vêm desenvolvendo formulação de medicamentos que sejam funcionais e que oferecem maior margem de segurança e tolerabilidade. Assim, surgiram os comprimidos orodispersíveis que vem se destacando em relação a administração por via oral.  

Os comprimidos orodispersíveis ou ODTs, do inglês orally disintegrating tablets, foram desenvolvidos para desintegra-se rapidamente na saliva, sem a necessidade de ingestão de água. Essa forma de ação ocasiona uma maior biodisponibilidade e um início de ação mais rápido.

Destaco algumas vantagens na administração orodispersível:

  • Administração rápida e fácil, sem necessidade de ingestão de água.
  • É de fácil administração para idosos, pessoas acamadas, pacientes com disfagia e crianças que têm dificuldade na deglutição.
  • Absorção e início de ação mais rápido.
  • Há desintegração rápida na saliva, que leva a maior adesão ao tratamento.
  • A absorção é pré gástrica, reduzindo a demanda hepática. Muitos pacientes tomam diversos fármacos que são metabolizados no fígado e é uma boa alternativa para poupar esse fígado.
  • Sem necessidade de mastigar para garantir a absorção.
  • Pode ser melhor tolerado se o paciente apresentar náusea importante.
  • Pode ser útil quando é preciso verificar se o remédio foi tomada e o paciente esconde o remédio na bochecha.

O comprimido orodispersível é uma forma farmacêutica para muitos fármacos, propiciando uma ação mais rápida, sem a necessidade de ingesta de água e assim sendo mais fácil de administrar em qualquer lugar e a qualquer hora, possibilitando uma maior adesão ao tratamento, especialmente no caso de pacientes que têm dificuldade na deglutição.  

Publicado por Elizabete Possidente

Formou -se em Medicina em 1994. Foi médica residente do Instituto de Psiquiatria da UFRJ de 1995 a 1996. Defendeu Mestrado em 1997 a 1999 pelo Departamento de Psiquiatria do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. Durante muitos anos foi supervisora de Psiquiatria pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Foi médica perita em Psiquiatria no Manicômio Heitor Carrilho pela Vara de Execuções Penais da Secretaria Estadual de Justiça. Foi médica Psiquiatra e perita em Psiquiatria pelo Ministério da Defesa no Hospital Central do Exército e pela Auditoria Militar. Foi médica Psiquiatra e chefe do serviço de Saúde Mental da Policlínica Newton Alves Cardoso. Tem diversos artigos publicados em revistas médicas. Diversos trabalhos publicados em congressos nacionais e internacionais. Está sempre se atualizando e participando de eventos médicos nacionais e internacionais em Psiquiatria.

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